ARTIGO CIENTIFICO
TITULO: DOENÇA DE PARKINSON
Resumo:
O presente trabalho como indica o título, trata-se das questões referentes às perturbações adquiridas pelos indivíduos portadores de Parkinsonismo, que refletem prejuízos para o processo comunicativo.
Essa pesquisa serve para identificar a patologia de Parkinson, os sintomas, a causa e como se desenvolve e degeneração em seus portadores, essa revisão da literatura fornece informações referentes ao diagnóstico, a incidência ,prevalência, quadro clinico geral e as alterações da comunicação, retratando as possíveis alterações da fala, das funções neurovegetativas e dos distúrbios vocais.
I INTRODUÇÃO:
O que é a doença de Parkinson? Como se manifesta, seus sintomas, seu tratamento, há cura para a doença de Parkinson? A partir de que idade a doença começa a se desenvolver? Está relacionada com a genética ou Hereditariedade?
II OBJETIVO DO TRABALHO:
Conhecer a doença, sua funcionalidade, seus sintomas, os tratamentos, e as políticas públicas, Federal, estadual, municipais, os tratamentos disponíveis, seus sintomas, seu desenvolvimento, por ser uma doença degenerativa, como seus portadores convivem com a doença e, o tempo de vida entre o início e, o óbito do paciente. Conhecer as possibilidades para melhorar a qualidade de vida de seus portadores, bem como buscar a possibilidade de desenvolver um projeto de apoio aos portadores da doença no futuro na comunidade, por ser pastor,tenho um desejo e interesse em criar um CENTRO DE ATENDIMENTO NEUROPSICOLÓGICO PARA AVALIAÇÃO AOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARRKINSON para buscar um atendimento através de uma equipe multidisciplinar, como Médico, Psicólogo, Neuropsicólogo, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Profissional de Educação Física, Enfermagem, entender a espiritualidade desses pacientes, suas crenças, encaminhar os mesmos para uma avaliação com profissionais da Neurologia ou até mesmo a Psiquiatria proporcionando assim a qualidade de vida de seus portadores.
III METODOLOGIA
Para atingir o objetivo proposto, na obtenção dos dados, adotou-se a técnica bibliográfica, registrando a pesquisa qualitativa. A presente pesquisa adotou a metodologia qualitativa, por se entender, que o foco é compreender como o portador da doença de Parkinson e seus desenvolvimentos se processam, bem como seus tratamentos e conhecer as políticas públicas disponíveis no Brasil.
As informações coletadas procuram não só mensurar um tema, mas sim descrevê-lo, valendo-se de impressões, pontos de vista e opiniões dos respondentes, algumas de suas características incluem os tipos de dados coletados nesse tipo modelo de pesquisas narrativas, sem utilizar um sistema numérico; o tipo de abordagem é subjetivo.
O objetivo final é desenvolver um entendimento profundo de um assunto, questão ou problema da perspectiva de um indivíduo, esse tipo de pesquisa é definido como qualquer forma de coleta de informações que visa descrever, e não prever, como no caso da pesquisa quantitativa, a pesquisa qualitativa é normalmente usada par criar uma hipótese que é, em seguida, testada usando a pesquisa quantitativa. _ Instituto QualiBest _ maio de 2020.
IV JUSTIFICATIVA
Fonte: Associação Brasil Parkinson
Dr. Dráuzio Varella – publicada em 09 de setembro de 2015, acesso: 33603
Março de 2019
O que é: é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causam tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita, a DP ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra, essas células produzem a substância dopamina, que produz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou a diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.
Diagnóstico: O diagnóstico da doença é feito com base na história clinica do paciente e no exame neurológico, não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção.
Sintomas A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão dos movimentos ao caminhar arrastar os pés, postura inclinada para frente, o tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois lados, e pode ser mais intenso num lado que no outro, o tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso, por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia, torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída.
O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal, os tremores desaparecem durante o sono, já a lentidão de movimento é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas , uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever ( ocorre diminuição do tamanho da letra). Outros sintomas podem estar associados ao inicio da doença: rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Evolução da doença: Como a doença evolui, a progressão é muito variável e desigual entre os pacientes, em geral, possui um curso vagaroso, regular e sem rápidas ou drásticas mudanças.
Tratamento: Não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso, a grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana, pois no cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam por isso nada pode ser feito diante da morte das células produtoras da dopamina na substância negra. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional, todas elas combatem os sintomas, a fonoaudióloga também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.
O Parkinson pode ter início antes mesmo do nascimento, sugere estudo científico da (Cedars-Sinai, centro médico de Los Angeles, EUA), Cientistas analisaram neurônios de pessoas com menos de 50 anos que possuem a doença e descobriram duas anormalidades que indicam o início precoce do quadro. Esse estudo apontou que, pessoas que desenvolveram Parkinson antes dos 50 anos, podem já ter nascido m cerebrais causadoras da doença desordenadas, sem terem sido detectadas por décadas. O Parkinson ocorre quando os neurônios dopaminérgicos – que produzem dopamina, um neurotransmissor que ajuda a coordenar o movimento muscular – param de funcionar ou simplesmente morrem.
DEURÔNIOS E VIAS DOPAMINÉRGICAS:
Os neurônios dopaminérgicos do tronco encefálico localizam-se no mesencéfalo, em duas regiões muito próximas; a área tegmentar ventral, pertencente á formação reticular, e a substância negra. Na última, origina-se a via Nigro-estriada, que termina no corpo estriado, sendo muito importante no controle da atividade motora somática. Na área tegmental ventral origina-se a vias mesolímbica, que se projeta para o corpo estriado ventral, o sistema límbico e o córtex pré-frontal, admite-se que a a via mesolímbica seja importante na regulação do comportamento emocional.
Sua descoberta veio reforçar a chamada teoria “dopaminérgica” da esquizofrenia, segundo a qual os sintomas psíquicos observados nessa doença resultariam de alterações na transmissão dopaminérgica no sistema límbico e no córtex pré-frontal. Haveriam uma hiperatividade na via dopaminérgica, tanto que a administração de drogas que bloqueiam os receptores dopaminérgicos tem efeitos benéficos sobre a doença, _ comparando-se a área de projeção das vias dopaminérgicas com as estudadas para as vias serotoninérgicas e noradrenérgicas, verifica-se que, enquanto estas se distribuem a quase todo o sistema nervoso central, as vias dopaminérgicas têm uma distribuição bem mais restrita e localizada. _ Neuroanatomia Funcional Ângelo Machado – Atheneu 2ª edição p. 203,
Os sintomas incluem lentidão dos movimentos, músculos rígidos, tremores e perda de equilíbrio, sem contar que todos eles pioram com o tempo, na maioria das vezes, a causa exata da falha do neurônio não é clara e, apesar de existir tratamentos, a doença não tem cura. Embora a maioria dos pacientes desenvolvem o Parkinson a partir dos 60 anos, há uma pequena parcela de 10% de pessoas de 21 a 50, que são diagnosticadas com a enfermidade, com isso, uma equipe do Centro Médico Cedars-Sinai, decidiu estudar os casos de pacientes jovens, que não possuem histórico familiar da doença e não têm mutações associadas a ela.
Algumas evidência sugere que a doença começa nos intestinos, para isso, os cientistas geraram as chamadas células pluripotentes induzidas (iPSCs), ou seja, células adultas foram transformadas em “ células-bebês “ – células embrionárias que conseguem “ imitar” qualquer tipo de célula do corpo humano , geneticamente idêntica ás células da própria pessoa. A doença de Parkinson tem este nome em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez, em 1817: o médico inglês James Parkinson, apesar de sua origem neurológica e característica degenerativa, não afeta a capacidade intelectual.
Altera principalmente o sistema motor causando tremores que ocorrem na maior parte do tempo em momentos de repouso, esses se acentuam quando o individuo está nervoso e desaparecem durante o sono, a rigidez muscular, e diminuição da mobilidade, desequilíbrio , alterações na fala e escrita e acumulo de saliva nos cantos da boca também podem ser notado, os primeiros sintomas podem passar desapercebidos no inicio e incluem: sensação de cansaço, alterações na grafia, isolamento sem motivo claro, dores musculares, piscar de olhos com freqüência reduzida, movimentos mais lentos e fala menos articulada.
Podem ocorrer leves tremores, geralmente de apenas um lado do corpo, e a faca se torna mais rígida, ainda não se sabe a causa, mas sabe-se que pessoas que têm ou tiveram encefalite, hidrocefalia, traumatismo craniano ou encefálico ou intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, são mais predispostos a tê-la. _ Associação Brasil Parkinson Abril de 2019.
De acordo com essa literatura, ela resulta de uma alteração do sistema extrapiramidal que provoca a redução dos neurônios da substância negra -Machado, 2000; Samii, Nutt; Ranson, 2004).Essa alteração neurológica ocasiona, ainda segundo essa alteração, características motoras consideradas clássicas na doença: tremor; rigidez muscular; lentidão na execução dos movimentos (Samii, nutt; Ranson, 2004); Dias; Limongi, 2003; Murdoch, 1997).
O tremor, freqüente nos membros, é definido como “movimentos rítmicos, involuntários” (Cnoackaert et al., 2008, p.289). Essa característica motora pode ser mais bem percebida distalmente, como nos dedos das mãos, mas algumas vezes pode ser vista nas pálpebras, na língua, na face ou em outras partes do corpo, a rigidez corresponde a um aumento da resistência muscular notado durante a execução de movimentos (Samii, Nutt; Ranson, 2004; Limongi, 2001). Conforme Limongi (2001) para cada grupo de músculos existem outros, os antagonistas.
A rigidez característica da doença de Parkinson ocorre porque a inibição dos músculos antagonistas, normalmente realizada para facilitar um movimento, não se dá de modo eficaz. Nos sujeitos parkinsonianos, “quando um membro é deslocado passivamente (…) podem-se sentir, superpostos a rigidez, curtos períodos de liberação rítmicos e intermitentes, fenômenos que recebe o nome de sinal de roda dentada” (id., ibid., p.17). Além do tremor e da rigidez, também são observadas, nos sujeitos parkinsonianos, lentidão e redução na execução dos movimentos.
De acordo com Murdoch (1997), “os movimentos da face apresentam marcada escassez de movimentos nas atividades volitivas e emocionais. Quando ocorrem respostas emocionais, tendem a se desenvolver lentamente e a se prolongar (p.ex. sorriso fixo)” p.207-8.
Pelo exposto, nota-se que os problemas de ordem motora são largamente descritos pela literatura biomédica. Os aspectos mencionados foram citados já na primeira descrição da doença, feita em 1817 por James Parkinson.
O autor detectou, em sujeitos afetados pela doença, movimentos trêmulos involuntários e reduzida ação muscular, para curvar o corpo para frente e marchar a passos rápidos. Verificou também dificuldades na deglutição, na articulação de palavras e voz fraca, o que, segundo ele, tornava a fala difícil de ser compreendida por aquele que tinham constante contato com esses sujeitos.
Essa observação de James Parkinson é de grande interesse para nosso trabalho, pois os problemas de linguagem decorrentes da doença, embora restrito á produção da fala fosse mencionado em sua primeira caracterização. Seguiram-se vários outros trabalhos, no interior da literatura biomédica, que se ocuparam em observar aspectos que podemos considerar relacionados á linguagem nos sujeitos parkinsonianos. Streifler e Hofman (1984) investigaram a influência da rigidez e do tremor em diferentes características da fala: a intensidade, o pitch, a velocidade e o timbre, além da inteligibilidade.
Salientaram que a “monotonia” é característica presente nas alterações de fala relacionadas á doença e que alguns parkinsonianos tendem a apresentar desordem na velocidade da fala, além de hesitações, caracterizadas pelos autores como o aumento do tempo das pausas.
Nessa mesma perspectiva, Barbosa (1989) observou, na fala de sujeitos parkinsonianos, comprometimento da fonação e da articulação, marcado pela redução do volume da fala, pela perda da capacidade de inflexão da voz e por distúrbios de ritmo, quadro que configura, segundo o autor, um tipo de disartria hipocinética.
PACIENTES PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON: significados de suas vivências, conhecerem o significado do impacto que a doença de Parkinson (DP) exerce na vida de seu portador e da vivência como história de enfrentamento em condição de cronicidade.
A doença de Parkinson (DP) é definida como distúrbio neurológico progressivo, caracterizado principalmente pela degeneração das células (neurônios) da camada ventral da parte compacta da substância negra e do lócus ceruleus. Tal degeneração resulta na diminuição da produção de dopamina, produzindo um conjunto de sintomas caracterizados principalmente por distúrbios motores. Seu inicio costuma ser insidioso, e dificilmente o portador identifica o momento exato em que notou algumas mudanças em si; as vezes são os parentes ou alguns amigos bem próximos que notam ou percebem essas alterações bem sutis no indivíduo. Essa incapacidade produzida por esses sintomas, motores próprio da doença ela caracteriza-se pelos sinais da doença, são eles: a presença de tremor de repouso (sobre tudo das mãos), rigidez muscular como; plástica ou cera, bradicinesias que é traduzida por alentecimento dos movimentos e a dificuldade para se iniciar um movimento voluntário, além da instabilidade postural devido a perda dos reflexos posturais.
Observa-se, também que os casos de demênciasão bem comuns em pacientes com DP avançada, principalmente em idosos, embora, esses fatos não sejam totalmente compreendidos, e ainda uma proporção considerável de casos, pode chegar aos 40%, deles que apresentam depressão em grausvariados, que pode se manifestar-se nos pacientes por uma queda em sua motivação para exercícios físicos e atividades associativas e na iniciativa para as inovações , porem além dessas questões apresentadas, podem também apresentar em alguns indivíduos , sintomas como; fadiga, melancolia, perda de apetite, distúrbios do sono, perda da autoestima e ansiedade, o diagnóstico da DP é estabelecido com a presença de dois sinais principais: tremor de repouso, rigidez muscular, bradicinesia e alterações posturais, acrescidos de assimetria do quadro e da resposta inicial a uso de levodopa.
Mas, o estudo clinico do paciente ainda poderá apresentar algumas condições essenciais para um diagnóstico correto, porém, quanto ao tratamento, ainda não existem medicamentos capazes de interromper totalmente o curso da doença, nem evitá-la, os medicamentos existentes visam ao controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com autonomia, independência funcional e equilíbrio psicológico, o que obtém com a reposição de dopamina estriatal.
Quanto a administração de levodopa é a terapia medicamentosa mais reconhecida no controle satisfatório dos sintomas. Porém, a medida que a doença progride, torna-se necessário aumentar a dose e diminuir o intervalo das tomadas. Embora esse tratamento de levodopa permaneça como um recurso de primeira linha no tratamento da DP, em longo prazo vão surgir limitações ao seu emprego, representadas por perda da eficácia, flutuações do desempenho motor e alterações mentais.
DOENÇA DE PARKINSON: O tratamento terapêutico ocupacional na perspectiva dos profissionais e dos idosos.
Estatisticamente os órgãos de saúde, apontam o envelhecimento populacional mundial de forma acelerada como um dos grandes desafio deste século e a criação de estratégias para manter a qualidade de vida e para qualificar o cuidado da população idosa, que apresenta uma elevada prevalência de doenças crônicas degenerativas e incapacitantes, entre elas a Doença de Parkinson. Este estudo de natureza qualitativa teve como objetivo conhecer a DP e, as intervenções do terapeuta ocupacional junto aos idosos com Doença de Parkinson, bem as concepções dos idosos com a Doença de Parkinson sobre a terapia ocupacional.
O envelhecimento populacional mundial vem acontecendo de forma muito acelerada e provavelmente será um dos maiores desafios para a área da saúde pública mundial e, será necessária uma tomada de posição para as políticaspúblicas dos países, para os próximos anos. Esse fenômeno, que inicialmente ocorreu em países desenvolvidos e, vem sendo a cada vez mais percebido nos países em desenvolvimento. Segundo parecer da Organização das Nações Unidas (Onu), 2017, “(…)” até 2050, a Ásia, América Latina, o Caribe e a Oceania terão mais de 18% de sua população com mais de 65 anos” (s.p”). conforme as divulgações, as estimativas populacionais o Brasil tinha nos anos de 2016 uma população de 206 milhões de habitantes, destes, 14,3% eram de idosos e a expectativa de vida considerando que o ano de 2016, era de 75 anos e 9 meses (INSTITUTO…., 2017).
No país, o aumento da população idosa implica em mudanças tanto nas demandas sociais, como nas de saúde, ocasionando a necessidade de novas estratégias para a atenção e promoção de saúde e para formulação e implementação de políticas públicas, o objetivo de valorizar a autonomia.
Os autores, Ramig, Fox e Sapir (2004), apontaram como causas principais da desordem da fala em parkinsonianos: intensidade reduzida, diminuição da inflexão vocal (também chamada pelos autores de fala monótona), voz roca e imprecisão articulatória. Resultados semelhantes são encontrados em Gaparini, Diaféria e Behlau (2003), e ainda em Ferreira, Cielo e Trevisan (2009), que detectaram as alterações vocais de grau moderado e, ainda, na freqüência fundamental de parkinsonianos. A observação nesses trabalhos, que foi mencionado, percebeu-se que os aspectos da linguagem nos sujeitos afetados pela doença de Parkinson são considerados problemas de fala.
A doença de Parkinson, SiElop Books/CiElo Livros –(Vieira e Lourenço Chacon), destacam que esse trabalho mencionado aqui, deu uma abertura para se pensar e pesquisar que, existem outros escritores que, destacam ou privilegiam apenas envolvidos na execução da fala, embora ainda se restrinjam á análise de um aspecto bastante especifico da linguagem: a articulação de vogais e consoantes na produção de palavras monossilábicas.
POLITICAS PÚBLICAS E A DOENÇA DE PARKINSON:
Editorial:
O doente de Parkinson no contexto das Políticas Públicas de Saúde no Brasil.
Tânia Maria Bovolenta/ André Carvalho Felício _ Hospital Israelita Albert Einstein _ São Paulo, SP, Brasil
O perfil demográfico no Brasil e no mundo está se modificando. Se, década de 1950, víamos uma pirâmide representada nos gráficos dos grupos etários, a tendência para 2060 é que veremos praticamente um retângulo. O que significa que estamos envelhecendo, e os indivíduos com mais de 60 anos no Brasil representarão cerca de 33,7% de toda a população. Um número alarmante para toda a sociedade e, principalmente, para os gestores de saúde, que precisam de novas estratégias para suportar o impacto que isto acarretará para todos.
O conhecimento detalhado dos aspectos demográficos, sociais, culturais, de saúde, entre tantos outros, quando se fala de determinados segmentos populacionais, é caso dos idosos, se faz necessário. Eles adquirem representatividade nas sociedades, e isto deve ser traduzido como o alicerce principal para o estabelecimento de políticas voltadas para atender às demandas desses contingentes, independentemente de estarem tais políticas vinculadas ás esferas públicas ou privadas, pois envelhecer diz respeito á toda a sociedade, e não deve haver discriminação de tal população.
Com essa nova realidade, é de se esperar que as doenças próprias da “terceira idade”, comecem a ter maior prevalência. É o caso da doença de Parkinson, (DP), segunda doença neurodegenerativa com longa sobrevida mais prevalente no mundo, que acomete o individuo muitas vezes ainda em sua fase produtiva, geralmente a partir dos 40 a 50 anos, comprometendo sua qualidade de vida e seu envelhecimento, sendo uma das doenças neurológicas da velhice.
No Brasil, o que nos leva a números estimados de sua prevalência no país. Fala-se em 220 mil pacientes e há estudos internacionais que sugerem que este número mais que dobra até 2030. No entanto, por outro lado, se levarmos em conta que, em 2009, o país contava com uma população de cerca de 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, e que, segundo pesquisa feita em cidade do interior de Minas Gerais (MG), o número de doentes de Parkinson representava 3,3% da população com a mesma idade acima, isto infere que temos mais de 630 mil portadores de DP.
Os números são preocupantes, pois os encargos assistenciais que a doença acarreta são enormes, estes pacientes são os que mais consomem os serviços de saúde, necessitam de medicamentos para o resto da vida, tem maior probabilidade de hospitalizações decorrentes de sua doença ou outro fator correlacionado, e necessitam de cuidados domésticos e alterações em seus lares para sua maior conveniência e segurança. Como o indivíduo pode ainda estar em sua fase produtiva, verifica-se que o custo gerado por ele á sociedade pode durar muitos anos, pois a expectativa de vida para 2030, por exemplo, está estimada em 78,6 anos para 2060, de 81,2 anos. Some-se a isto o fato decorrente da crise em que o país se encontra, que “empurra” para o Sistema Único de Saúde (SUS) os indivíduos que não consegue mais arcar com os custos de planos de saúde particulares, provocando maior do que a usual para o atendimento.
PROJETO DE LEI Nº 2.443-A, de 2019
(Senado Federal)
PLS nº 100/18
Oficio nº 189/19 – SF
Institui o Mês de Conscientização sobre a Doença de Parkinson; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e do de nº 11043/18, apensado, com substituição (relator: DEP Roberto de Lucena.
RELATÓRIO:
O Projeto de Lei (PL), nº 2,343, de 2019, institui o mês de Constituição sobre a Doença de Parkinson, O parágrafo único do art. 1º desta proposição estabelece que, durante o mês de abril, promova-se á campanha de conscientização sobre a doença de Parkinson, cujo símbolo será a tulipa vermelha denominada Dr. James Parkinson, desenvolvida pelo floricultor holandês J.W. Van Wereld.
O Projeto PL nº 11.043, de 2018, estabelece a criação de diretrizes para a política de atenção integral aos portadores de Doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde.
As proposições em analise, que tramitam em regime de prioridade, foram distribuídas á apreciação conclusiva das Comissões de Seguridade Social e Família (CSSF), para exame de mérito, e de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e, de Cidadania, para os fins do art. 54 do Regimento Interno de Câmara dos Deputados. A doença de Parkinson (DP, descrita por James Parkinson em 1817, é uma enfermidade neurológica que afeta os movimentos da pessoa.
Causam tremores, lentidão, rigidez musculares, desequilíbrios, além de alterações na fala e na escrita. O seu diagnóstico é feito mediante exclusão de outras doenças, por meio de análise da história clinica e de exames neurológico.
A DP afeta os diversos grupos étnicos e classes socioeconômicas. Estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000 habitantes, sua incidência e prevalência crescem com a idade. No Brasil, a estimativa é de que ela acomete mais de 200 mil pessoas. O Parkinson é uma doença progressiva que usualmente enseja incapacidade grave com o decorrer do tempo, por isso, apresenta elevado impacto social e financeiro, especialmente entre os idosos.
O custo anual mundial com medicamentos antiparkinsonianos estimado é de aproximadamente de 11 bilhões de dólares, esses dados evidenciam que é preciso que a sociedade, de fato, volte seus olhos a essa doença. Por isso a proposta contida no PL nº 2.434 de 2019, que determina a instituição do mês de abril como o mês de conscientização da doença, é extremamente meritória, pois, nesse período, serão promovidas campanhas especificas de informação sobre esse problema. Com isso, mais pessoas serão sensibilizadas acerca dessa condição.
SUBSTITUIÇÃO AO PROJETO DE LEI Nº 2,343 DE 2019
Apensado: PL nº 11.043/2018
Estabelecem diretrizes para a Política de Atenção Integral às pessoas com doença de Parkinson no âmbito o Sistema Único de Saúde e Institui a mês de Conscientização sobre a doença de Parkinson.
O Congresso Nacional:
Art. 1º Esta Lei estabelece diretrizes para a Política de Atenção Integral às pessoas com doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde e institui o mês de conscientização sobre a doença de Parkinson.
Art. 2º O Sistema Único de Saúde (SUS) prestará atenção integral para pessoa com doença de Parkinson em todas as suas manifestações clinicas.
Parágrafo único. A atenção integral de que trata o “caput” deste art. será desenvolvida de acordo com as seguintes diretrizes.
- Participação de familiares de parkinsonianos, assim como da sociedade civil, na definição e controle das ações e serviços de saúde, nos termos de regulamento;
- Apoio ao desenvolvimento cientifico e tecnológico voltado ao enfrentamento da doença de Parkinson e suas conseqüências;
- Direito aos tratamentos disponíveis que visem a minimizara as conseqüências da doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa cometida, inclusive com o fornecimento de medicamentos adequados ao paciente;
- Desenvolvimento de instrumentos de informação, análise, avaliação e controle por parte dos serviços de saúde, abertos á participação da sociedade.
Art. 3º As ações programáticas relativas á doença de Parkinson serão definidas em normas técnicas a serem elaboradas pela direção do SUS, garantida a participação de entidades de usuários, universidades, representantes da sociedade civil e de profissionais da área de saúde.
Art. 4º O Sistema Único de Saúde garantirá o fornecimento tratamentos disponíveis ás pessoas com doença de Parkinson, como o atendimento fisioterápico, fonoaudiológico e psicológico, além da dispensação dos medicamentos adequados aos pacientes, de modo a segurar a atenção integral a esses sujeitos.
Art. 5º É instituído o mês da conscientização sobre a doença de Parkinson, a ser celebrado no mês de abril.
Parágrafo único. Durante o período referido no “caput”, promover-se-á campanha de conscientização sobre a doença de Parkinson, cujo símbolo será a tulipa vermelha denominada Dr. James Parkinson, desenvolvida pelo floricultor holandês J.W.S. Van der Wereld.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Atendimento integral aos portadores de Parkinson pelo SUS
08/11/2002
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Assessoria:
“SUS dará tratamento integral ao malde Parkinson”, foi a manchete de capa do Diário Oficial do Executivo desta sexta-feira (08/11), sobre a aprovação integral do Projeto de Lei 287/01, de autoria do deputado estadual Hamilton Pereira do PT.
A Lei 11.259/02 foi sancionada pelo governador do Estado na última quinta-feira, dia 7, e garante uma política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei garante que os medicamentos e as formas de tratamento, como fisioterapia, terapia, fonoaudióloga, a atendimento psicológico serão gratuitos para os portadores da doença de Parkinson no Estado de São Paulo.
A aprovação da Lei também foi comemorada pelo presidente da Associação Brasil Parkinson (ABP), Samuel Grossmann. Ele afirmou que esse ato significa “o r4econhecimento dos portadores do Mal de Parkinson pelas autoridades no Estado públicas”. Segundo a Associação, existem cerca de 40 mil portadores da doença no Estado de São Paulo, sendo a maioria aposentadas, que não tem condições financeiras para comprar os remédios
ASDSEMBLEIA LEGISLATIVA
DO Estado de São Paulo
52/03/2002 – 16h00
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O SUS prestará atenção integral a pessoa portadora da doença de Parkinson em todas as suas manifestações clinica, assim como a outros sintomas a ela relacionados, se o estado bancar a medicação e as formas de tratamento, economizará recursos públicos, evitando o agravamento da doença e, portanto, o aumento dos gastos com tratamentos mais complexos, como os das unidade de tratamento intensivo (UTIs).
Segundo a Associação Brasil Parkinson, 40 mil portadores da doença no Estado, é um número que não pode ser desprezado, pelo contrário, necessita de atenção especial do Poder Público, o deputado alega que a idéia surgiu de uma conversa com o senhor Kleber Rodrigues, portador da enfermidade, que esclareceu ser a doença de Parkinson incuráveis ,evolutiva, e atingi na maioria das vezes pessoas com idade superior a 55 anos. Tem como sintomas tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e desequilíbrio, podendo afetar também a fala e a escrita e causar depressão e alteração emocional.
Disse-me mais: parte significativa dos portadores vive reclusamente em suas residências por temer preconceitos da sociedade devido aos sintomas descritos no parágrafo anterior. Outro agravante é o elevado custo dos medicamentos, elaborados a base de levodopa (principio ativos), uma caixa de desse remédio custa em torno de R$ 40,00, como alguns dos portadores da doença tem que adquirir até seis caixas/mês, o custo somente com esse medicamento chega a R$ 240,00, como disse antes, quem sofre com a são portadores com idade próxima ou superior aos 55 anos.
VI RESULTADO
Caracterização da amostra, os nove artigos bibliográficos pesquisados tiveram como objetivo buscar o entendimento e conhecimentos da doença de Parkinson, entendendo o significado da vivencia com a doença de Parkinson, a história relatada nos artigos pesquisados dos parkinsonianos mostraram que os estudos representam idosos com idade entre 55 e 89 anos, sendo que nos estudos foi apresentado ligeira predominância ao sexo masculino, os percentuais de prevalência entre os sexos.
A Síndrome Parkinsoniana foi descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, sob o nome de “paralisia agitante” e merece o nome de Doença de Parkinson. Constituiu a primeira de um grupo de doenças mal definidas, pois o termo Parkinsonismo tem sido usado para descrever os sintomas e os sinais de entidades clínicas diversas (Stem, 1993; Voiculescu, 1991; Sulivan, 1990; Longo, 1988).
Assim sendo, enquanto a moléstia ou doença de Parkinson é uma alteração degenerativa primária que ocorre na segunda metade da vida e segue um curso progressivo, as Síndromes Parkinsonianas tem histórico natural, dependendo de sua etiologia e são secundárias a outras moléstias neurológicas.
O Parkinsonismo é usualmente apresentado como um dos quadros característicos de alterações do sistema extrapiramidal, sendo que a existência simultânea de rigidez, tremor e alterações dos automatismos é responsável pelos diversos aspectos semiológicos do Parkinsonismo e particularmente no que se refere ás alterações da marcha e articulação dos sons.
A palavra “Parkinsonismo” é usada para descrever os sinais e sintomas ilimitados da causa e do estado da moléstia, é uma entidade clínica produzida por agentes etiológicos diversos e associados a uma variedade de processos patológicos que envolvem a Síndrome Parkinsoniana. Na doença de Parkinson, por sua vez, a etiologia não é totalmente conhecida, classificando-a como afecções degenerativas do sistema nervoso que manifestam um envelhecimento prematuro de certas estruturas e que levam á sua degenerescência.
A freqüência da Doença de Parkinson, estimada em 1/400 para o conjunto da população e em 1/200 para depois dos quarenta anos, é observada a partir da segunda metade da vida, com ligeira predominância para pessoas do sexo masculino – 1.25 homens para 1.0 mulher (Cambier et al., 1988). Admite-se que a doença de Parkinson ocorre em cerca de 1% da população acima dos 50 anos de idade, tornando-se mais comum com o avança da idade, chegando a proporções de 2,6% para a população de mais de oitenta e cinco anos de idade. ( Knoll, 1993; Sullivan, 1990. Casos familiares não são muito freqüentes, apesar da possibilidade da existência da predisposição genética. (na média de 10%).
VII CONCLUSÃO
Através dessa pesquisa foi possível obter conhecimentos sobre as intervenções do terapeuta ocupacional junto aos idosos com a doença de Parkinson, bem como as concepções dos idosos com a doença de Parkinson sobre a terapia ocupacional, observou-se que, os idosos, embora valorizem a atenção prestada pelo terapeuta ocupacional, ainda possuem algumas dificuldades para compreender a profissão, pois eles não conseguem distingui-las de outras atividades nem mesmo nomeá-las.
Esses fatos refletem uma grande necessidade que os terapeutas ocupacionais têm de usarem diferentes estratégias no sentido de facilitar o entendimento quanto a profissão, bem como seus métodos e suas técnicas por parte daqueles que são alvo de suas intervenções.
Divergências entre as concepções dos idosos e dos profissionais com relação dos objetivos do tratamento e também foram evidenciadas. Os idosos esperam principalmente, uma melhoria considerada em suas atividades e em seu cotidiano.
V REFERENCIAL TEÓRICO
Vigilância e Saúde
Associação Brasil Parkinson – Dr. Dráuzio Varella
Abril de 2012 – revisão em março de 2019
ACTA – Pacientes portadores da doença de Parkinson: significado de sua vivência – Lucia Hisako Takase Gonçalves, Angela Maria Alvarez, Micheli Coral Arruda – Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Florianópolis (sc), BRASIL – Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Florianópolis (SC), Brasil Bolsista IC/PIBIC/UFSC-2004/2005
Distúrbio da comunicação em pacientes portadores da doença de Parkinson
LAMÔNIACA, Dionísia A.C. Distúrbio da comunicação em pacientes portadores da doença de Parkinson. Minesis, Bauru, v.18 n.1., p.109-118, 1997
Departamento de Educação. Curso de Fonoaudiologia/Centro de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade do Sagrado Coração – Rua Irmã Arminda, 10-40 – Bauru – SP
Doença de Parkinson: o tratamento terapêutico ocupacional na perspectiva dos profissionais e dos idosos – Thatiane Pereira da Silva, Claudia Reimoso Araújo de Carvalho – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro – RJ, Brasil
Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Doença de Parkinson
Roberta Vieira – Lourenço Chacon
VEIRA, R., AND CHACON, L. a Doença de Parkinson. In: Movimentos da hesitação: deslizamentos do dizer em sujeito com doença de Parkinson(online). São Paulo. Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, pp. 17-41. ISBN 978-85-7983-664-0 – Books/ Livros/SciElo Libros – http://books.scielo.org
EDITORIAL:
O doente de Parkinson no contexto das Políticas Públicas de Saúde no Brasil.
Tânia Maria Bovolente, André Carvalho Felício
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo Brasil – cf.andre@gmail.com
Políticas Públicas
Projeto de Lei nº 2.434-A de 2019
PLS nº 100/18 – Oficio nº 189/19 – SF
Institui o mês de Conscientização sobre a Doença de Parkinson; tendo parecer da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste e do Projeto nº 11043/18, com substitutivo do Dep. Roberto de Lucena
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Atendimento Integral aos Portadores da Doença de Parkinson
Compartilhar: 08/11/2002 – 14h36 – Projeto de Lei nº 287/01
A Lei 11.259/02 – foi sancionada pelo governador do Estado na última quinta-feira, dia 07/11/02, e garante uma política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), A leia garante que os medicamentos e as formas de tratamento, como fisioterapia, terapia, fonoaudiologia e atendimento psicológicos, serão gratuitos para os portadores de Doença de Parkinson, no Estado de São Paulo.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Atenção Integral ao Portador da Doença de Parkinson
Opinião: Hamilton Pereira – 25/03/2002 – 16h00
Compartilhar: O Sistema Único de Saúde (SUS), deverá prestar atenção integral á pessoa portadora da doença de Parkinson em todas as suas manifestações clinicas, assim como a outros sintomas a ela relacionados.
Os medicamentos e as formas de tratamentos, como fisioterapia, terapia, fonoaudiológica e atendimento psicológico, serão gratuitos. Se o Estado bancar a medicação e as formas de tratamento, economizará recursos públicos, evitando o agravamento da doença e, portanto, o aumento dos gastos com os tratamentos mais complexos como os das unidades de tratamentos intensivos – UTIs.
SÃO PAULO
Setembro de 2021